Paulo Franke

06 fevereiro, 2012

O Fino Museu Finlandês dos Correios (fotos) - 1a parte


A Era Autônoma

Com a anexação da Finlândia à Rússia em 1809, o país tornou-se um Grã-Ducado autônomo, com seus próprio órgãos de governo. Os Correios foram estabelecidos em 1811. Ainda que a entrega de correspondência tenha permanecido inalterada durante os primeiros anos sob o domínio russo, mudanças foram feitas em 1846, quando o sistema postal passou de um regime baseado em uma casa de correios a sistema de entrega de correspondência móvel. Selos foram introduzidos em 1856 e a entrega de correspondência por via ferroviária começou em 1862.











































No primeiro plano, o atual uniforme do carteiro finlandês e o carrinho que usa para entrega de correspondência nas cidades.

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Próxima postagem:

Correios e selos + Curiosidades e Saudosismo - 2a parte.

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8 Comments:

  • Estou a espera da segunda parte. Gosto do tema, fui colecionadora de selos, tinha um albúm grande já quase cheio, usava pinça e as vzs até luvas, uma das fotos postadas lembra muito meu albúm, já estava prestes a iniciar o segundo quando, um colega nosso, me pediu para emprestar-lhe e saiu do Brasil levando meu albúm e nunca mais deu notícia. Fiquei muito triste e decepcionada e não quis mais continuar.
    As fotos que postou foram tiradas por você? Muito curioso e emocionante...no aguardo....

    By Blogger Yara Mattos, at terça-feira, fevereiro 07, 2012 11:28:00 PM  

  • Obrigado, amiga Yara, pelo lindo comentário. Claro, com a grande tristeza da perda do álbum pela incompetência daquele seu "amigo". Veio-me à mente o pensamento: "Qual a diferenca entre o filho pródigo e o livro emprestado? O primeiro voltou, o segundo nunca mais."
    Tenho também esta experiência, mas com livros.
    Sim, as fotos são minhas.
    Já vem a segunda parte... apronta o lenco, pois tem saudosismo embutido nela, rsrs.

    By Blogger paulofranke, at quarta-feira, fevereiro 08, 2012 11:03:00 AM  

  • Rica e muito interessante a postagem sobre selos. Com todo o avanço e respeito pela tecnologia, ainda hoje me alegro (e prefiro) encontrar em minha caixa de correios um envelope selado enviado por um amigo. Bem como ainda me fascina enviar cartas e cartões pelo correio. Algo que para mim, hoje é dia, tem um toque de "especial".
    Abraço,
    Abigail

    By Anonymous Anônimo, at quinta-feira, fevereiro 09, 2012 5:42:00 PM  

  • Super interessante, adorei tudinho que escreveu e as fotos postadas. Parabéns amigo.

    By Blogger siby13, at sexta-feira, fevereiro 10, 2012 2:14:00 AM  

  • Fantastica essa postagem.
    Senti uma pena de não ter conservado certas cartas,das quais me separei sem mesmo perceber o que estava fazendo.
    Guardei "porcarias" e joguei o que não devia. Facil julgar depois que esta feito.
    Mas porque penso nisso? Por que por sorte tenho algumas excepcionais, uma escrita por um tio-avô a um membro da familia que não conhecia,que vivia na Bélgica, também ignorando minha existência. Um dia por acaso entregando uma passagem para um cliente da Varig no check-in percebi o nome e com cautela, puxei conversa com ele, devido o lugar e o momento. Voltando da viagem, intrigado, ele me procurou e aos poucos fomos chegando à conclusão que eu ja esperava.Mas com a linda surpresa: a carta escrita pelo meu tio-avô em 1956 no Rio comentando fatos sobre minha voh e meu pai que se encontrava justamente em Londres no ICO(?)do S.Army chegou em minhas mãos em Paris no ano 2001!
    Extraordinario, não ?
    Os emails raramente vão nos trazer essa agradavel surpresa a não ser que tirarmos copias em papel dos que achamos mais significativos para nos!
    Foi-me oferecida a carta que guardo com muito carinho e interesse esperando passar um dia para o descendente mais ligado às Historias da nossa familia.

    By Anonymous Anônimo, at domingo, fevereiro 12, 2012 5:25:00 PM  

  • Um fato lembra outro.
    Lendo sua postagem sobre sua viagem para Michigan não pude deixar de sorrir constatando que tivemos em épocas diferentes e por motivos diferentes um mesmo desejo: guardar um "pedaço" de um pais ou de uma cidade como lembrança de um momento ou alguém.
    Você conseguiu pegar sozinho sob o olhar espantado de sua cunhada: um pouco de grama e pedra para se apropriar de algo que pertenceu aos seus amigos.
    No meu caso, como o desejo de posseder um pedaço de um lugar chegou antes que eu pudesse viajar e buscar eu mesma, incubi minha amiga de infância dessa tarefa estranha, que me parecia facil e sem despesas: trazer um pouco da terra inglesa e mesmo da francesa para guardar e cheirar, para ter certeza que o odor que eu sempre sentia em tudo que vinha da Inglaterra era real e não fruto da minha imaginação,desde que meu pai retornou de uma viagem a Londres por conta do Colégio Int. de Oficiais do E. da Salvação.
    Para minha jovem amiga também parecia facil o meu pedido, mas por uma razão que agora não me recordo, foi o Comissario Abadie que "teve" que se abaixar para cavar a terra no meio do jardim e guardar num envelope para que Reine Luce cumprisse o prometido. Ela contou-me que ele olhava para os lados receiando ser visto numa situação incongruente! O que não faz um pai por amor à sua filha? O que não faz uma criança para satisfazer o desejo de sua amiga ?
    Fiquei muito feliz quando ela me trouxe as "amostras de terras. E confirmo que o cheiro da inglesa era o que eu lembrava e que era diferente da francesa.
    Guardei por muitos anos!E penso que hoje não teria mais o mesmo odor a não ser na memoria.
    Obrigada Reine Luce. Foi um grande presente para mim.
    Obrigada Comissario Abadie por essas boas lembranças.
    Analinha

    By Anonymous Anônimo, at domingo, fevereiro 12, 2012 9:37:00 PM  

  • Interessante teu comentário! Quando vim à Europa pela primeira vez, antes de me casar no Brasil, visitei diversos países. E em cada país colhi um pouco de terra, imagina! E pequenos potes de manteiga enfeitaram a nossa primeira sala do nosso primeiro lar com terras de diversos países.
    Hoje, carregar terra, algumas parecendo areia, quanta desconfianca despertaria em aeroportos, coisa que não acontecia, ou pelo menos não aconteceu naquela minha primeira viagem européia. Daí, entender perfeitamente teu comentário, pelo qual agradeco.
    Paulo

    By Blogger paulofranke, at terça-feira, fevereiro 14, 2012 3:34:00 PM  

  • Quem diria, um museu dos correios?! Nunca me passou pela cabeça essa possibilidade, hahaha!
    Gostei muuuuuito desse post, muito me lembrou as cartas que recebo da minha queridissima pen-pal, principalmente os selos, procuro sempre preserva-los, hehe!
    Abraço

    By Blogger João Guilherme, at quarta-feira, março 14, 2012 5:32:00 AM  

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